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1.
Rev. bras. cir. plást ; 34(1): 79-85, jan.-mar. 2019. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-994550

RESUMO

Introdução: Estudos recentes apontam a utilização do curativo biológico com base em animais aquáticos como biomaterial na medicina regenerativa, apresentando boa aderência ao leito das feridas. O objetivo foi avaliar a eficácia da utilização da pele da Tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus) como curativo biológico oclusivo, no manejo/tratamento de queimaduras de 2º grau em adultos. Métodos: Estudo clínico com 30 pacientes aleatoriamente tratados com pele da Tilápia-do-Nilo (n = 15) e hidrofibra com prata Aquacel Ag® (n =1 5). Resultados: Em relação à duração, o tratamento com a pele da Tilápiado-Nilo obteve uma média de dias de tratamento (9,6 ± 2,4) similar ao material comparativo (10,7 ± 4,5). Quanto ao relato de dor durante a troca de curativos, não houve diferença estatisticamente significante (p > 0,68) entre os grupos. Após a troca do curativo, não houve inferioridade no registro do valor na escala analógica de dor, em que 66,7% dos tratados com pele da Tilápia-do-Nilo relataram diminuição dos eventos álgicos. Constatou-se ainda que 60% dos pacientes tratados com a pele da Tilápia-do-Nilo não tiveram seus curativos substituídos em qualquer momento do tratamento. Para o curativo Aquacel AG®, 53,3% dos pacientes tiveram mais de uma substituição de curativos. Conclusões: Com base na pesquisa, pode-se concluir que a pele da Tilápia-do-Nilo é eficaz como curativo biológico oclusivo. Houve similaridade entre os grupos para a média de dias de tratamento (completa cicatrização da ferida) e para o relato de dor durante a realização do curativo. Também, a não inferioridade relacionada a dor após os curativos e suas trocas (quando existentes) e na quantidade de substituições destes.


Introduction: Recent studies have suggested the use of biological dressings made of aquatic animals as biomaterials in regenerative medicine since they demonstrate good adherence to the wound bed. The objective of this study was to evaluate the efficacy of Nile tilapia skin (Oreochromis niloticus) as an occlusive biological dressing in the management and treatment of second-degree burns in adults. Methods: This clinical study included 30 patients randomly treated with Nile tilapia skin (n = 15) or Aquacel Ag® silver-based hydrofiber dressing (n = 15). Results: The Nile tilapia skin yielded a similar mean treatment time (9.6 ± 2.4 days) to that of the comparative material (10.7 ± 4.5 days). There was no statistically significant intergroup difference (p > 0.68) in pain during dressing changes. No disadvantage in pain was noted, as 66.7% of patients treated with Nile Tilapia skin reported a decrease in pain events. Moreover, 60% of the patients treated with the Nile Tilapia skin did not require dressing replacement at any time during treatment. For the Aquacel AG® dressing, 53.3% of the patients required more than one dressing replacement. Conclusions: Our findings suggest that the Nile tilapia skin is as effective as an occlusive biological dressing. The average treatment time (complete wound healing) and pain reports during dressing changes were similar between groups. Furthermore, pain after and number of dressing exchanges (when performed) were not worse.


Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Cicatrização , Curativos Biológicos/efeitos adversos , Curativos Biológicos/normas , Queimaduras/complicações , Queimaduras/diagnóstico , Carboximetilcelulose Sódica/análise , Carboximetilcelulose Sódica/efeitos adversos , Carboximetilcelulose Sódica/uso terapêutico , Transplante de Pele/efeitos adversos , Transplante de Pele/métodos , Ciclídeos/lesões , Aloenxertos Compostos/fisiopatologia , Aloenxertos Compostos/lesões , Curativos Oclusivos/efeitos adversos , Curativos Oclusivos/normas
2.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 70(5): 1388-1396, set.-out. 2018. graf, ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-946856

RESUMO

This study aimed to evaluate the effect of the 0.15% sodium hyaluronate (SH) and of 0.5% carboxymethylcellulose (CMC) on tear film breakup time (TFBUT) in 10 healthy dogs and in 32 eyes of dogs with keratoconjunctivis sicca (KCS). In addition, the goblet cell density (GCD) of this population was quantified. TFBUT was assessed at baseline and at different time points following the instillation of SH and CMC. KCS was graded as mild, moderate, and severe. GCD were quantified from conjunctival biopsies. The number of GCD differed significantly between patients with mild and moderate KCS (P<0.01). TFBUT of healthy dogs increased only for 1 minute after treatment with SH (P<0.01). Regarding baseline and treatments, SH significantly increased TFBUT for up to 30 minutes on the ocular surface, in comparison to CMC, in all categories of KCS (P<0.01). TFBUT and GCD correlated positively when the healthy and diseased eyes were grouped (r=0.41, P=0.006). It can be concluded that in dogs with KCS, SH lasts longer periods on the ocular surface than CMC, but such agents does not increase TFBUT in healthy dogs. Additionally, tear film stability tends to reduce in a linear fashion from the mild to severe form of KCS.(AU)


Objetivou-se avaliar os efeitos do hialuronato de sódio a 0,15% (HS) e da carboximetilcelulose a 0,5% (CMC) no teste de ruptura do filme lacrimal (TRFL) em 10 cães saudáveis e em 32 olhos de cães com ceratoconjuntivite seca (CCS). Ademais, quantificou-se a densidade de células caliciformes (DCC) deles. Mensurou-se o TRFL em momentos distintos antes e após a instilação do HS e da CMC. Graduou-se a CCS em leve, moderada e severa. Quantificou-se a DCC a partir de biópsias conjuntivais. A DCC diferiu apenas entre pacientes com CCS leve e severa (P<0,01). Em cães saudáveis, o TRFL se elevou apenas após um minuto do tratamento com HS (P<0,01). Relativamente ao período basal e entre os tratamentos, o HS elevou o TRFL de forma mais eficaz e permaneceu por até 30 minutos na superfície ocular, comparativamente à CMC, em todas as categorias de CCS (P<0,01). Ao se agruparem os olhos saudáveis e os com CCS, o TRFL se correlacionou com a DCC (r=0.41, P=0.006). Conclui-se que o HS permanece por maior tempo na superfície ocular que a CMC em cães com CCS, mas que tais substâncias não elevam o TRFL em cães saudáveis. Ademais, a estabilidade do filme lacrimal tende a se reduzir de modo linear da forma leve até à severa da CCS.(AU)


Assuntos
Animais , Cães , Carboximetilcelulose Sódica/efeitos adversos , Receptores de Hialuronatos/análise , Ceratoconjuntivite Seca/veterinária
3.
Arq. bras. oftalmol ; 72(6): 799-804, Nov.-Dec. 2009. ilus, graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-536774

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar se a carboximetilcelulose 6,0% é capaz de atuar como modificadora do sistema oculomotor de coelhos por meio de forças de ação viscoelástica, a durabilidade de seu eventual efeito e reações teciduais à aplicação. MÉTODOS: Foram utilizados 25 coelhos da raça Nova Zelândia, divididos em dois grupos experimentais: um tratado com injeção peribulbar de carboximetilcelulose (CMC) 6,0 por cento e um controle que foi submetido à injeção peribulbar de 3,0 cc de soro fisiológico. No grupo tratado com CMC, variou-se o volume total injetado, obtendo-se, assim, quatro subgrupos (1,0, 1,5, 2,0 e 3,0 cc). Foram realizadas medidas da força necessária para promover movimentos tangenciais de adução, avaliação clínica e medidas da pressão intraocular antes, imediatamente após a injeção da substância e no 7º, 30º e 60º dia pós-operatório. A eutanásia dos animais foi realizada no 60º dia pós-operatório para análise histológica dos tecidos perioculares. RESULTADOS: A força média encontrada, 60 dias após a injeção da CMC 6,0 por cento, foi menor no subgrupo tratado 1,0 e maior nos subgrupos tratados 1,5, 2,0 e 3,0 relativamente à força antes da injeção. Nos subgrupos em que houve aumento da força, a análise histológica revelou processo inflamatório do tipo histiocitário com formação de fibrose e a presença da CMC nos tecidos perioculares. CONCLUSÕES: A carboximetilcelulose 6,0 por cento atuou como modificadora do sistema oculomotor de coelhos, podendo facilitar ou dificultar movimentos. Não foi possível concluir se o aumento da força deveu-se apenas ao processo inflamatório ou à soma de inflamação com um possível atrito viscoso provocado pela CMC.


PURPOSE: To determine the effects of 6.0% carboxymethylcellulose (CMC) in modifying the oculomotor system of rabbits by means of viscoelastic action forces, the durability of this effect and possible inflamatory reaction. METHODS: Twenty-five New Zealand rabbits were divided into two experimental groups: one treated with a peribulbar injection of 6.0 percent CMC and a control group submitted to peribulbar injection of 3.0 cc of physiological saline. The group submitted to peribulbar CMC injection was divided into four subgroups respectively receiving the following volumes: 1.0, 1.5, 2.0 and 3.0 cc. The force needed to promote tangential adduction dislocations, external ophthalmologic signs and intraocular pressure were evaluated. The animals were sacrificed on the 60th day after the injection for histological analysis. RESULTS: The mean force detected 60 days after the injection of 6.0 percent CMC was lower in the 1.0 treated subgroup and higher in the 1.5, 2.0 and 3.0 treated subgroups relative to the force before injection. Histological analysis revealed histiocytic infiltration with fibrosis in the subgroups in which there was an increase in force and the presence of CMC in periocular tissues. CONCLUSIONS: 6.0 percent CMC acted as a modifier of the oculomotor system of rabbits, facilitating or impairing movements. It was not possible to conclude whether the increase in force occurred as a consequence of the inflammatory process alone or of the sum of inflammation and a possible viscous attrition provoked by CMC.


Assuntos
Animais , Feminino , Coelhos , Carboximetilcelulose Sódica/administração & dosagem , Músculos Oculomotores/efeitos dos fármacos , Órbita/efeitos dos fármacos , Carboximetilcelulose Sódica/efeitos adversos , Técnicas de Imagem por Elasticidade/métodos , Histiócitos/patologia , Modelos Animais , Músculos Oculomotores/patologia , Músculos Oculomotores/fisiologia , Miosite Orbital/etiologia , Miosite Orbital/patologia , Miosite Orbital/fisiopatologia
4.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 6(3): 63-6, jul.-set. 1991. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-140072

RESUMO

A associacao de carboximetilcelulose sodica (CMC) e Papaina (PP), ja demonstrada como inibidora da formacao de aderencias peritoniais, e estudada em ratos quanto a seus possiveis efeitos sobre a hemostasia espontanea em areas cruentas do peritonio. A acao proteolitica da PP sobre a fibrina, que explica seu efeito anti-aderencia, nao se fez presente nem "in vivo", nem "in vitro" sobre coagulos pre-formados e ainda permitiu a formacao de coagulo "novo". Este comportamento e atribuido a outra acao da PP, semelhante a da trombina, de coagular fibrinogenio por cisao de seus fibrinopeptidios terminais. Concluiu-se que o emprego da associacao CMC-PP para previnir a formacao de aderencias peritoneais possa apresentar seguranca para uso em clinica humana, embora novos estudos devam ser ainda realizados.


Assuntos
Animais , Ratos , Aderências Teciduais/prevenção & controle , Carboximetilcelulose Sódica/efeitos adversos , Carboximetilcelulose Sódica/uso terapêutico , Coagulação Sanguínea , Papaína/efeitos adversos , Papaína/uso terapêutico
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